terça-feira, 30 de abril de 2013

Palavras sem tempo: Constantin Noica



Robert James Gordon, "Mulher lendo" c.1877

Desapareceu-me uma página do diário. Que dissera eu ali? Pode ser que fosse algo profundo, algo decisivo. Subitamente, invade-me a inquietação de saber-me estranho a mim, daquilo que de melhor tenho em mim, e entendo a máxima estranha de Santo Agostinho: Há em nós algo mais profundo do que nós mesmos.

Do "Diário Filosófico" de Constantin Noica . Tradução de Elpídio Mário Dantas Fonseca

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